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PRAGAS

A água percorre um longo caminho até chegar em seu consumidor final. Nesse trajeto existem riscos de contaminação, por isso recomendamos a limpeza e desinfecção dos reservatórios de água a cada seis meses. A JK desenvolveu técnicas comprovadamente eficientes para esse procedimento. Entre em contato para mais informações.

ARANHAS

Nome Científico: Araneae

Características: Aranhas possuem apenas dois segmentos corporais (ao contrário dos insetos, que possuem três): o céfalotórax, ou prosoma, (resultado do tórax fundido com a cabeça) e o abdômen chamado de opistosoma . Ambos são ligados por uma estreita haste chamada de pedúnculo. O corpo das aranhas é revestido por um exoesqueleto, uma estrutura rígida formada principalmente por quitina. As aranhas possuem oito pernas (enquanto insetos possuem seis) e seus olhos são lentes únicas, em vez de lentes compostas. Elas podem ter 8, 6, 4, 2 ou mesmo nenhum olho, como no caso de algumas aranhas cavernícolas. Na cabeça têm dois pares de apêndices: as quelíceras, em forma de ferrão, formadas por quitina negra com uma ponta muito fina, e os pedipalpo (também chamados de palpos), que são utilizados para manipular alimentos. A boca fica entre os palpos. Há vários tipos de Aranhas, as venenosas e aquelas que "saltam" querendo se proteger. Ao contrário do que muitos pensam, as aranhas não são insetos. Juntamente com os escorpiões, os carrapatos e os ácaros, as aranhas pertencem à classe dos aracnídeos e ao filo dos artrópodes, que inclui, além dos aracnídeos, a classe dos insetos, dos crustáceos e outras. Existem cerca de 40.000 espécies de aranhas, o que a torna a segunda maior ordem dos Aracnídeos (atrás somente da ordem Acari). As aranhas distinguem-se dos insetos pelas seguintes características: têm quatro pares de pernas; não possuem asas ou antenas; seu corpo divide-se em duas partes (cefalotorax e abdomem); produzem uma seda ou teia. O estudo das aranhas chama-se aracnologia.

Reprodução: Algumas aranhas depositam de 50-200 ovos.

Sinais de Infestação: Teias. Medidas Preventivas: Retirar material não utilizado como entulhos, equipamentos velhos, etc...

FORMIGAS

Nome Científico: Formicidae (família).

Características: As formigas, o grupo mais popular dentre os insetos, são interessantes porque formam níveis avançados de sociedade, ou seja, a eusocialidade. Todas as formigas, algumas vespas e abelhas, são considerados como insetos eusociais, fazendo parte da ordem Hymenoptera. As formigas estão incluídas em uma única família (Formicidae), sendo que existem aproximadamente 11.000 espécies descritas, distribuídas por todas as regiões do planeta, exceto nas regiões polares. Acredita-se que a primeira aparição das formigas na Terra foi durante o período Cretáceo (há mais de 100 milhões de anos) e pensa-se que elas evoluíram a partir de vespas que tinham aparecido durante o período Jurássico. Por vezes, confundem-se as térmitas (cupins) com as formigas, mas pertencem a grupos distintos. As formigas distinguem-se dos outros insectos – mas algumas destas características são comuns a alguns tipos de vespas - por apresentarem: Uma casta de obreiras sem asas; As fêmeas são prognatas (peças bucais no acron); Presença de um ‘’saco infrabucal’’ entre o lábio e a hipofaringe; Antenas articuladas, com o artículo distal alongado (excepto nas subfamílias “primitivas” Armaniinae and Sphecomyrminae); Glândula metapleural nas fêmeas, abrindo na base das patas posteriores; Segundo segmento abdominal formando um “pecíolo” (pouco diferenciado nas Armaniinae); As asas anteriores não apresentam nervuras ramificadas; A rainha perde as asas depois da cópula, que é realizada em voos de milhares de indivíduos.

Sinais de Infestação: Visual.

CUPINS

Nome Científico: Coptotermes, Nasutitermes, Heterotermes

Características: Os maiores prejuízos em árvores e edificações são causados pelos cupins subterrâneos, que podem instalar seus ninhos em qualquer ponto da estrutura do imóvel. Com grande capacidade de deslocamento, os cupins de solo são também os de combate mais difícil. Os componentes mais atacados por cupins de solo, em edificações, são as guarnições, rodapés, forros, armários embutidos, e etc, ou seja de preferência elementos de madeira que mantenha contato com a alvenaria. Atacam também, outros materiais celulósicos, como papel, papelão, livros e alguns tipos de tecidos. Ainda que não se alimentem de concreto, nem de plástico, os cupins subterrâneos desgastam esses materiais para ter acesso à madeira e derivados.Costumam usar conduítes, tomadas hidráulicas ou elétricas, vãos em pisos e paredes como caminhos naturais que facilitam a construção de túneis, necessários à sua subsistência, conseguindo, com isso estender o alcance de seu ataque à edificação. Uma colônia de cupim subterrâneo, é uma sociedade bem organizada em castas de indivíduos: Rei, Rainha, Operários, Soldados etc. Cada um com funções bem definidas. Os operários cuidam dos trabalhos gerais da colônia, constróem a madeira. Os soldados, com suas poderosas mandíbulas, defendem a colônia contra outros insetos, inimigos naturais dos cupins, como por exemplo, as formigas

Sinais de Infestação: Túneis formados por terra e secreções sinais de umidade e madeiras ata.

Medidas Preventivas: Utilizar madeiras mais resistentes ao cupim como : peroba do campo, peroba rosa, jacarandá, pau ferro, braúna, gonçalo alves, sucupira, copaiba, orelha de moça, roxinho e maçaranduba. Colocar telas com malha de 1,6 mm em portas, janelas, basculantes e outras aberturas para evitar a entrada de cupins, durante as revoadas nupciais. Evitar estocagem inadequada de madeiras e seus derivados, principalmente em locais úmidos. Vistoriar periodicamente, rodapés, forros, armários, estantes, esquadrias e outras estruturas de madeira, a fim de detectar qualquer início de infestação, facilitando o controle. Retirar o madeiramento usado durante as obras imediatamente após o término das mesmas, a fim de evitar possíveis infestações no imóvel Retirar e destruir madeiras infestadas, preferencialmente, queimando-as em lugares adequados. Em bibliotecas e arquivos, usar, sempre que possível, estantes metálicas.

Cupim de Madeira Seca

Nome Científico: Cryptotermes brevis

Características: Os cupins de madeira seca são cupins que vivem em madeiras com relativamente baixo teor de umidade. Eles não necessitam ter contato com o solo ou com outra fonte de umidade. A própria madeira e o ambiente em que vivem provêem a umidade que necessitam para sobreviver. Por viverem dentro da madeira seca, eles são frequentemente transportados de um local a outro em móveis infestados, caixas ou "containers" de madeira, estrados de madeira, molduras de quadros, etc. O Cryptotermes brevis, chamado popularmente de cupim de madeira seca, é um cupim que encontra-se normalmente restrito à peça atacada. Ele não tem capacidade de passar de uma madeira infestada para outra a não ser que efetivamente exista um ponto de contato entre ambas as madeiras. Nestes casos, a colônia pode se estender e infestar todo o madeiramento em contato. Assim, o tamanho da colônia é proporcional ao tamanho da peça atacada, já que encontra-se restrito a ela. Por este motivo, os cupins de madeira seca normalmente apresentam colônias pequenas, com cerca de 300 indivíduos a poucos milhares. Uma colônia de cupim de madeira seca pode chegar a ter 3000 indivíduos após 15 anos. O pequeno tamanho da colônia é, entretanto, compensado pelo grande número de colônias que podem ser encontradas em uma determinada estrutura. O seu ataque encontra-se em expansão no Brasil, onde acredita-se tenha sido introduzido através de importação de estruturas de madeira infestadas. Provavelmente originado da Jamaica, este cupim vêm se espalhando, através de navios, para o resto do mundo. O Estes cupins são sensíveis à umidade e, portanto, à perda de água. Esta sensibilidade é tamanha que suas fezes são formadas por pelotas fecais secas, comprimidas durante o processo de excreção, a fim de não perder água no processo de eliminação de impurezas orgânicas. Estas fezes ficam armazenadas em uma câmara no ninho e podem ser usadas para fechar canais que eventualmente não estejam mais sendo utilizados pelos cupins ou até mesmo para fins de defesa. Periodicamente, por causa do acúmulo de fezes, os cupins as eliminam sob a forma de uma "chuva" típica. As fezes se acumulam, assim, logo abaixo do orifício de eliminação, ao longo da peça atacada. Este é o mais típico sinal de infestação por cupins de madeira seca. Após a eliminação das fezes, o orifício formado (de formato circular com diâmetro de cerca de 1-2 mm) é então novamente fechado. As fezes apresentam o formato de pequenos grânulos ovalados (0,5 mm de comprimento). Quando são observados com lupa, é possível verificar 6 reentrâncias causadas pela impressão dos músculos retais nas paredes das fezes. Os orifícios de eliminação são posteriormente fechados com uma membrana fina de material lenhoso, que é periodicamente aberta para novas eliminações. Assim eles não perdem água e tampouco permitem a passagem de invasores. O soldado deste cupim apresenta uma cabeça dura e volumosa (do tipo fragmótica cilindróide e truncada na frente), de cor castanho avermelhada, escura a quase negra, que contrasta com o colorido esbranquiçado do resto do corpo. A cabeça é utilizada para obstrução dos canais, quando é necessário defender o ninho. Suas revoadas são geralmente noturnas (início da noite), sendo que, pelo fato de terem poucos indivíduos, são revoadas pequenas e discretas, contendo por vezes algumas dezenas de indivíduos. Os alados saem por orifícios feitos pelas ninfas, que podem ser os mesmos feitos para eliminação das pelotas fecais. Os casais formados após a revoada instalam-se diretamente na madeira, através de furos de prego, encaixe de peças, frestas, etc. Nas colônias maduras, a rainha é apenas ligeiramente maior que o rei. As colônias de cupins de madeira seca não apresentam operários verdadeiros. As ninfas de último estágio desempenham este papel na colônia. No processo de construção do ninho, as ninfas normalmente seguem os veios da madeira, construindo câmaras e galerias interligadas por canais de comunicação estreitos, que podem ser fechados no caso de ataque de inimigos ou outras razões. As paredes das galerias e túneis são aveludadas, como se revestidas por uma fina camada de poeira. É possível encontrar-se pelotas fecais distribuídas nas galerias ou câmaras, até que sejam eliminados. No entanto, nunca encontra-se solo dentro das galerias. Uma colônia de C. brevis cresce lentamente. Danos Por estarem restritos à peça atacada e por terem um comportamento avesso à luz, os cupins de madeira seca apresentam sinais externos de ataque bastante discretos. No entanto, não se deve subestimar os danos potenciais causados por este cupim, pois quando se percebe efetivamente o dano, o prejuízo já é grande. De fato, em madeiras submetidas a infestações por um tempo prolongado, restará apenas uma fina superfície externa intacta, quebradiça e outras poucas divisórias internas, separando câmaras espaçosas. É assim que muitas vigas de sustentação de telhados de residência ficam quase que totalmente ocas e sucumbem, ocasionando o desabamento do telhado. Como cupins são espécies sensíveis, dificilmente infestam peças de madeira que apresentem movimento constante, uma vez que este movimento pode esmagá-los antes de conseguirem abrigo através de uma fresta. Assim objetos como cadeiras, portas e janelas normalmente não são atacadas pelo mesmo.

Reprodução: Para se ter uma ideia, um ninho formado por um casal de cupins, aprese.

Sinais de Infestação: Pequenos granulos saindo da madeira (fezes). Medidas Preventivas: Utilizar madeiras mais resistentes ao cupim como : peroba do campo, peroba rosa, jacarandá, pau ferro, braúna, gonçalo alves, sucupira, copaiba, orelha de moça, roxinho e maçaranduba. Colocar telas com malha de 1,6 mm em portas, janelas, basculantes e outras aberturas para evitar a entrada de cupins, durante as revoadas nupciais. Evitar estocagem inadequada de madeiras e seus derivados. Vistoriar periodicamente, rodapés, forros, armários, estantes, esquadrias e outras estruturas de madeira, a fim de detectar qualquer início de infestação, facilitando o controle. Retirar e destruir madeiras infestadas, preferencialmente, queimando-as em lugares adequados. Em bibliotecas e arquivos, usar, sempre que possível, estantes metálicas.

CARRAPATOS

Nome Científico: Argasidae e Ixodidae (Familias)

Características: Os carrapatos são vermelhos, Rhipicephalus sangüíneos, pertencentes à família Ixodidae, é bastante comum em nosso meio, que preferencialmente parasita do cão doméstico, podendo, no entanto, infestar também outros animais, como gatos e coelhos, e em outros países pode atacar búfalos, camelos, bovinos, cavalos, ovelhas e até morcegos. É considerada a espécie mais difundida em todo mundo. Este carrapato apresenta grande importância médica-veterinária, pois além de causar grande desconforto, perda de sangue e conseqüente anemia, pode também transmitir infecções causadas por protozoários como Babesia canis e outros microorganismos. Pode também causar paralisia em cães. Soma-se aos problemas sanitários o incômodo que causa ao se desprender dos cães, espalhando ovos e larvas pelo ambiente, nas paredes, churrasqueiras, móveis e canis, onde são facilmente encontrados. As fêmeas adultas podem atingir até 11 mm de comprimento, possuem coloração marrom-avermelhada e os machos medem cerca de 3,5 mm e são mais escuros. É uma espécie que parasita três hospedeiros diferentes. A larva tem seis pata e após o período curto de ecdise, perde a pele e se transforma em uma ninfa como oito patas, que busca outros hospedeiros, e após fixar-se, alimenta-se por uma semana deixando-se cair novamente no chão. Caso não encontre hospedeiros, as larvas podem sobreviver até 568 dias sem se alimentar, sendo, portanto, muito resistentes. As ninfas também suportam longos períodos sem alimento, podendo sobreviver até 180 dias. Dependendo da umidade e temperatura, as ninfas se transformam em adultos entre duas e três semanas. Os adultos iniciam a cópula quatro dias após e sua fixação nos hospedeiros e as fêmeas se tornam ingurgitadas entre 6 e 50 dias, quando então podem abandonar os cães e começam a postura, que pode durar até 29 dias, depositando-se 4.000 a 5.000 ovos cada uma. A postura é feita em frestas, debaixo de pedras, folhas secas, ou até na cobertura dos canis, já que as fêmeas podem escalar até 4 metros de altura. Em 4 dias começa a eclosão dos ovos, que, em grupo de milhares, recomeçam o processo, irritando cães e seus donos. Os adultos são a fase mais resistente e podem sobreviver até 580 dias sem hospedeiro.

Reprodução: 4.000 a 5.000 ovos.

Sinais de Infestação: Visual.

Medidas Preventivas: Para a prevenção dessa parasitose, os meios que mais têm funcionado são as aplicações sistemáticas de carrapaticidas nos animais. Para tal, as modernas banheiras carrapaticidas quer de imersão quer de aspersão ou pulverização são as melhores. As aplicações devem guardar um intervalo característico para cada espécie animal, assim como ter-se em conta a espécie do carrapato a ser exterminado ou controlado. Em se tratando de cães ou gatos parasitados por carrapatos, deve ser tomado especial cuidado na prescrição do inseticida a ser utilizado para seu combate, pelo fato de serem tais animais carnívoros, e por isso especialmente sensíveis às substâncias sintéticas cloradas ou fosforadas usualmente fabricadas para referida utilização. Além desse cuidado, redobrada atenção durante a aplicação do inseticida é também indicada, evitando-se que o animal ingira ou aspire o produto na hora de sua aplicação, sob pena de intoxicações muitas vezes graves causadas por tais produtos quando acidentalmente absorvidos. Se a infestação for leve, existem no mercado produtos específicos para cães e gatos, aplicados na forma de pulverização por todo o corpo do animal ou diretamente na nuca do mesmo, que se seguidas devidamente as instruções, não oferecem riscos de intoxicação ao animal. A cipermetrina se mostra um eficiente método de controle dos parasitos em cães e gatos, se adicionado a ela o butóxido de piperonila.

PULGAS

Nome Científico: Siphonaptera (ordem)

Características: Pulga é o nome comum dos insectos sem asas da ordem Siphonaptera. As pulgas são parasitas externos que se alimentam do sangue de mamíferos e aves. Estes animais podem transmitir doenças graves como o tifo e a peste bubónica.Elas afeam nomalmente animais de estimação,como o gato,cachorro,entre outtros.Elas dependem do hospedeiro, que neste caso são o cão e o gato, para se alimentarem e se protegerem, permanecendo toda a sua vida nestes e em outros animais contactantes. Além de provocarem incômodo pelas picadas, transmitem vermes, parasitas sangüíneos e podem induzir a processos alérgicos, diminuindo a qualidade de vida de nossos animais. Visto que são capazes de pular até 30 cm, não havendo portanto a necessidade de contato íntimo, o cão ou o gato podem adquiri-las passeando na rua ou no próprio quintal, prédio ou carro onde possam ter acesso outros animais.Caso o animal já as possua, ou apenas se queira evitar, há um verdadeiro arsenal disponível, o que escolher? Para cada caso há uma solução mais adequada, dependendo do grau de infestação, do tipo dos ambientes em que vive e freqüenta, do número e condições dos animais com quem tem contato e se é alérgico ou não. Tais fatores vão orientar o esquema de erradicação das pulgas quanto aos medicamentos e período necessários para tal. Há mais de 2000 espécies em todo o mundo, porém, a Ctenocephalides felis felis é a espécie mais comum, prevalecendo em mais de 90% dos cães e gatos. A fêmea da pulga deposita seus ovos (brancos com 0,5 mm de comprimento) no animal e, como não se fixam, caem no ambiente onde apenas dependem da temperatura e da umidade para eclodirem em larvas, num período de até 10 dias. Estas aprofundam-se nos carpetes, cobertores e frestas de pisos, onde se alimentam de restos orgânicos e fezes de pulgas adultas. Em 5 a 11 dias formam um casulo onde ocorre a forma de pupa. A 27ºC e 80% de umidade ambiental, podem se transformar em pulgas adultas em apenas 5 dias. Porém, tal fato só ocorre se houver animais ou pessoas no ambiente; caso contrário as pulgas podem permanecer no casulo por até 140 dias. Normalmente o ciclo de vida se completa em 3 a 4 semanas e as pulgas vivem no animal por mais de 100 dias. A partir do quarto dia se alimentando do sangue do animal, cada fêmea produz , em média, 20 ovos por dia durante 21 dias. Se não interrompermos o ciclo, a infestação no animal torna-se extremamente incômoda e maléfica à sua saúde. A pulga causa um prurido intenso devido as suas picadas. Existem animais que desenvolvem uma dermatite pruriginosa e pápulo-crostosa na região lombossacra, dorsal, coxal, caudo medial, abdomem ventral, flanco e pescoço com áreas de rarefação pilosa. Ainda se encontra nos pêlos, fezes das pulgas (pontos pretos que quando apertados observa-se uma coloração avermelhada). Quando ingeridas pelos cães e gatos no ato de se lamberem ou se mordiscarem, ou pelo homem acidentalmente, levam, para o intestino, a forma infectante do Dipylidium caninum, verme cestóide, semelhante à Tenia, "solitária" do homem. Constitui-se, portanto, numa zoonose e pode, nos animais, levar a emagrecimento, diarréia, perda de pêlos e até à morte se não tratada. O animal apresenta coceira na região anal, arrastando a região no chão, e ,às vezes, podem ser vistas as proglotes do verme, pequenos reservatórios de ovos, em volta do ânus ou nas fezes, semelhantes a grãos de arroz. Os gatos, por sua vez, são vítimas de um parasita sanguíneo, chamado Hemobartonella felis, transmitido naturalmente pela picada da pulga, causando a doença denominada de Hemobartolenose. Os sintomas são perda de peso, fraqueza, depressão e falta de apetite, devido a uma anemia que pode se tornar crônica. Se não tratados, mais de 30% dos gatos podem vir a óbito. Como se não bastassem as doenças acima citadas, o incômodo da presença das pulgas sobre a pele do animal pode ser agravado se este desenvolver alergia às picadas deste inseto. Tanto o cão quanto o gato são passíveis de manifestarem uma hipersensibilidade em que basta uma picada por semana para induzir a uma coceira insuportável, induzindo o animal a se ferir, muitas vezes gravemente, o que exige um tratamento urgente. Quando não tratada no início, a alergia torna-se crônica, levando a alterações irreversíveis da pele e da pelagem, além de poder alterar o estado emocional do animal, que permanece em constante estado de estresse devido à coceira incessante. O cão ou o gato, em alguns casos, passa a comer menos e torna-se deprimido ou agressivo, dependendo de sua personalidade. É também, muitas vezes, isolado do convívio familiar por causa das condições de sua pele, que pode apresentar descamação e infecções produtoras de odores.

Reprodução: média de 400 ovos durante a vida da fêmea.

Sinais de Infestação: Visual. Medidas Preventivas: Retirar o acúmulo de poeira e detritos em frestas de assoalho, carpete, tapetes etc... Manter o assoalho e as junções do rodapé, calafetados e encerados, pois a cera tem efeito desalojante. Adotar medidas de prevenção e controle de roedores, para evitar instalação por pulgas provenientes dos mesmos. Cuidar da higiene dos cães, gatos e outros animais domésticos, mantendo sempre limpos seus locais de repouso.

BARATAS

Nome Científico: Periplaneta americana.

Características: cosmopolita (temperatura preferida: 30-33ºC); tamanho: 28-44 mm de comprimento; originária da região tropical da África; principalmente uma praga peridomiciliar, mas durante o forrageamento pode entrar no domicilio; comum em áreas de manipulação de alimentos (cozinhas) e rede de esgoto; fêmea carrega a ooteca por 24 horas, e deposita em locais protegidos; há partenogênese; período de incubação dos ovos: aproximadamente 25-40 dias; período de desenvolvimento das ninfas: 130-150 dias com 9 a 13 mudas (machos e fêmeas); longevidade dos adultos: 250-350 dias, sendo menor para os machos; as fêmeas produzem aproximadamente 30 ootecas.

Reprodução: Cada ooteca apresenta entre 14-16 ovos.

Sinais de Infestação: Odor caracteristico, fezes, restos do exoesqueleto, sinais de alimento. Medidas Preventivas: Colocar telas nos ralos, limpeza do local, evitar deixar equipamentos e material não utilizado que possam servir de abrigo a estas pragas.

Barata Francesinha

Nome Científico: Blatella germanica.

Características: cosmopolita (temperatura preferida: 30ºC); tamanho: 10-15 mm de comprimento; originária da região oriental da África; principalmente uma praga domiciliar, mas que em noites quentes pode ir para o peridomicilio; comum em cozinhas e restaurantes; é a praga mais importante dentre as baratas, devido: alto potencial reprodutivo (sendo que a resistência a determinado inseticida se prolifera rapidamente), pela fêmea carregar a ooteca durante quase todo o período de incubação dos ovos (depositando-a em local favorável para o desenvolvimento ninfal) e pelo tamanho diminuto podendo se esconder em locais inacessíveis à ação dos inseticidas; período de incubação dos ovos: aproximadamente 17 dias; período de desenvolvimento das ninfas: 38-40 dias com 5 a 6 mudas (machos) e 40-60 dias com 6 a 7 mudas (fêmeas); longevidade dos adultos: 4 meses (machos) e 6 meses (fêmeas); as fêmeas produzem de 4 a 8 ootecas.

Reprodução: cada ooteca apresenta entre 30-40 ovos.

Sinais de Infestação: Fezes, restos (exoesqueletos ou cadáveres) e odor. Medidas Preventivas: Limpeza com eliminação de resíduos de alimentos, triagem na entrada de alimentos e mobiliario para procurar sinais de infestação, fechamento de frestas, evitar caixas de papelão e madeira dentro de áreas de produção de alimentos.

RATOS

Nome Científico: Ratttus norvegicus

Características: O Rattus norvegicus é um roedor grande, medindo em média 400 mm do nariz até a ponta da cauda. Chega a pesar até 500 g. Indivíduos adultos de ambos os sexos apresentam pelagem grossa, com coloração variando do marrom-acinzentado ao marrom-escuro na porção superior e cinza claro na porção inferior (barriga). Indivíduos jovens são mais esguíos e a pelagem é mais fina. Machos adultos apresentam o escroto bem desenvolvido e peludo localizado na base da cauda. As fêmeas apresentam porção sem pêlos localizada atrás da papila uretral. Apresentam orelhas e cauda sem pêlos. Habita o solo (terrestre) com característica extradomiciliar. Dotado de habilidades para escavar, nadar e roer, podendo girar em torno de seu ninho até 40 metros. Abriga tocas e galerias no subsolo, na beira de rios e córregos, e lixões. Alimenta-se até 30g/dia de lixo orgânico, cereais, raízes e carne e consome água até 30ml/dia.

Reprodução: 8-12 filhotes ao ano.

Sinais de Infestação: Roeduras, fezes, manchas escuras nos cantos, etc...

Rato de Telhado

Nome Científico: Rattus rattus

Características: O rato-preto (Rattus rattus) também conhecido como rato-de-telhado, rato-caseiro ou rato-inglês e, no Nordeste brasileiro, como gabiru ou rato-de-couro. O rato-preto é encontrado sempre em grupo, formado por 1 macho e 2 ou 3 fêmeas. Seu abrigo, onde também guarda seu alimento, é construído com o material que encontrar.Sua gestação é de 21 dias, e a fêmea fica grávida novamente no mesmo dia que nasce a primeira ninhada. Em áreas urbanas este rato possui hábitos noturnos. Mede cerca de 40 cm, possuindo cauda maior que o comprimento da cabeça e corpo, orelha longa quase sem pêlos e pés sem membranas interdigitais. O rato-preto pode ser um perigo para a saúde pública visto que está associado a doenças perigosas como peste bubónica, tifo e toxoplasmose, por exemplo.

Reprodução: 6-8 filhotes por ninhada.

Sinais de Infestação: Fezes, odor característico, sons, rastros, unina, roeduras.

Medidas Preventivas: Evitar alimentos expostos, fechar possíveis locais de acesso.

Camundongo

Nome Científico: Mus muscullus

Características:

Pequeno roedor da família dos murídeos, encontrado originalmente na Europa e Ásia, e atualmente distribuído por todo o mundo, geralmente associado a habitações humanas; com cerca de 8 cm de comprimento, orelhas grandes e arredondadas e cauda nua e longa. O camundongo se caracteriza por ser uma espécie cosmopolita adaptada a uma grande variedade de condições ambientais. É um animal de hábitos noturnos que se acomoda em qualquer local de tamanho apropriado às suas necessidades. O olfato é altamente desenvolvido sendo utilizado não somente para detectar alimento e predadores mas também para determinar vários sinais de comportamento. A visão é pobre. Não distingue cores, uma vez que sua retina apresenta poucos cones.

Reprodução: Apto a reprodução aos 60 dias de idade. Gestação de 19-21 dias.

Filhotes: 6-8 filhotes por ninhada.

Sinais de Infestação: Fezes, odor característico, sons, rastros, unina, roeduras, ninhos.

Medidas Preventivas: Evitar deixar resíduos de alimento no local. Fazer triagem em alimentos recém adquiridos.

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